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Júlia

Personagem de inspiração

 

  • Escolher um personagem de desenho animado que inspire na criação do seu personagem nesse espetáculo. Faça um texto comentando a escolha e afinidades encontradas.

 O personagem que me inspirei foi o Zé Carioca, ou Joe Carioca, como é conhecido nos Estados Unidos. Ele foi criado na época da Segunda Guerra Mundial, como uma forma de unir mais o Brasil e os Estados Unidos, para que os países se tornassem aliados. Dessa forma, esse papagaio reúne diversos elementos que mostram a brasilidade presente em todos nós. A escolha se deu principalmente pelas características psicológicas do personagem. Assim como Júlia, uma das integrantes do coro, o Zé Carioca adora o samba, toca instrumentos musicais ligados ao ritmo, é malandro e representa bem a vida de milhares de brasileiros.

  • Escolha uma ação desse personagem e uma peça do vestuário para compor seu personagem.

Meu personagem, assim como o Zé Carioca, toca um instrumento ligado ao samba e gosta muito do ritmo, além de ser meio malandra. Já a peça do vestuário escolhida foi o chapéu, que muitos sambistas usam.

 

Aspectos gerais

 

  • Que idade ele tem?

18 anos.

  • De que maneira ele caminha?

Com certo gingado, sempre com um cavaquinho na mão.

  • Como ele senta?

Com as pernas cruzadas.

  • Como é sua voz?

Cantarolada, doce e suave.

  • Quais tiques ele possui (estalos de dedos, piscar continuamente)?

Mexer o pé.

  • Qual o TOC (transtorno obsessivo compulsivo) ele possui?

Limpar o cavaquinho várias vezes.

  • É portador de deficiência física ou mental? De que tipo?

Não possui deficiências.

  • Com quem esse personagem se parece do seu cotidiano? Por quê? (não citar nomes, falar da função social, ex. com um professor, com minha vizinha)

Se parece com meu tio, que toca cavaquinho, adora samba e música, e está sempre criando paródias, tocando diversas músicas e animando nossa família com seu jeito malandro.

  • Como ele se veste?

Short preto, blusa branca e tênis preto, roupa bem confortável, típica de onde ela vive.

  • Qual o tipo de música que esse personagem escuta?

Pagode e samba.

  • Que lugares ele frequenta para trabalhar e para se divertir?

Ela toca o dia todo na própria favela em que vive, tanto para trabalhar, quanto para se divertir.

  • Em que lugar ele vive no contexto da história?

Mora na favela em que se passa a maior parte da história (Favela dos Reis).

  • A que classe social ele pertence?

Classe baixa, menos favorecida.

  • Pertence a alguma religião? Qual?

É católica, mas não frequenta a igreja assiduamente.

  • Qual a sua profissão? Está interessado ou aborrecido ao executar os deveres de seu ofício (trabalho)?

Desempregada. Faz apenas uns bicos com sua banda, que ela gosta muito de participar.

  • Que nível de escolaridade possui?

Ensino médio completo, porém estudou a vida toda em uma escola com pouca estrutura, que tinha poucos professores

  • Como é formada a sua família e que posição assume na mesma?

Sua mãe a sustenta e quer que ela estude, mas ela só quer tocar na banda, ajudando-a sempre que possível com os afazeres domésticos e com a renda, quando consegue fazer algum show.

  • É cooperativo ou individualista em suas relações com os demais personagens?

É cooperativo, está sempre em sintonia com o restante do grupo de pagode.

  • É rebelde ou obediente em relação às autoridades?

É obediente, aceita sempre as sugestões do grupo pra melhorar suas músicas.

  • Como se relaciona com as pessoas em geral? E com a pessoa amada, caso tenha?

É bondosa, procura sempre ajudar os outros e ouvir as críticas, sejam boas ou ruins, a respeito do seu grupo de pagode.

 

Situação dramática

 

  • Qual o objetivo principal do personagem?

Representar a favela e a vida nesse espaço, mostrando sempre os problemas sociais presentes nela.

  • Quais os obstáculos encontrados?

A dúvida em quem acreditar: Edmilson ou Jacó Xavier.

  • Qual o conflito central?

A vida de Edimilson, a relação de sua história com Édipo, e os problemas que acabam acontecendo na favela que ele comanda, narrada pelo coro que se apresenta em forma de grupo de pagode.

Júlia Calistrato

Nesse curto espaço de tempo percebi que ser ator/atriz é muito difícil (principalmente quando Marinalva dirige o espetáculo rsrsrs). Aprendi a ouvir críticas e (pelo menos tentar) aceitá-las. Vi o quanto é estressante montar uma produção de qualidade, o quanto cada etapa é importante para o todo, o quanto devemos nos esforçar para adaptar algumas partes da melhor forma e cumprir prazos que parecem impossíveis. Assim, consegui ver que o ator é visto de forma marginalizada pela sociedade. Muitas vezes as pessoas pensam que ser ator é muito mais fácil do que ser advogado ou engenheiro, mas quem vive na pele o que realmente é atuar, ensaiar, criar, improvisar e sentir o friozinho na barriga quando sobe no palco, sabe que isso não é verdade. Assim como um advogado que ganha uma causa ou um engenheiro que conclui uma obra dentro do prazo, um ator se sente eternamente grato quando escuta os aplausos. Não há melhor recompensa que essa: satisfazer um espectador. Fazê-lo chorar ou rir, de acordo com o que o espetáculo abordar, é como um estímulo, que te faz prosseguir, que mostra que tudo valeu a pena, que todo o esforço valeu a pena. Vi também que as pessoas irão te criticar, mas é isso que fará você crescer, isso que fará você converter todos os erros em acertos, em evolução. Portanto, é isso e muito mais que pretendo levar para minha vida, afinal, a arte é sua representação. E qual graça a vida teria sem ela?

Relato de experiência como atriz

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