
Histórico sobre a Iluminação Cênica
A Iluminação cênica provém dos teatros gregos, em que eles já pensavam os locais para aproveitar o máximo de luz solar possível. Na idade média, os vitrais das igrejas faziam a diferença e em locais fechados eram usados archotes e tochas; Nos século XVI, XVII E XVIII usavam-se velas, e candelábros em apresentações noturnas e as amplas janelas dos espaços faziam o trabalho depa manhã. Em 1783 surge o lampeão, que apresentava grande risco de incêndios e era muito inconstante a chama. A partir do século XIX o gás começa a ser usado como combustível e depois vem as primeiras lâmpadas elétricas. Com a eletricidade em uso no teatro, começam a surgir os primeiros movimentos em relação à uma utilização da luz como forma de linguagem artística. A partir do século XX a luz passa a ser parte indispensável da composição teatral, separando o palco e a plateia, dando vida e formas e abrindo novas possibilidades.
Utilizando da criatividade, a iluminação pode dar ênfase a certos aspectos do cenário, pode estabelecer relações entre o ator e os objetos, pode enfatizar as expressões do ator, pode limitar o espaço de representação a um círculo de luz e muitos outros efeitos. A iluminação é muito importante para o teatro, pois através dela podemos ambientar a cena e ampliar as emoções nela exploradas. É fundamental que o iluminador conheça bem o texto e as marcações cênicas determinadas pelo diretor do espetáculo. Sendo assim, o iluminador é aquele que concebe e planeja a colocação das luzes em uma peça teatral.
http://aureliodesimoni.blogspot.com.br/2011/08/historia-da-iluminacao-cenica.html
ILUMINAÇÃO
Um pouco sobre a organização do palco, no tocante a iluminação!
A Iluminação Cênica em "Meu Nome não é Édipo"
Tipos de refletores:
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Os refletores Plano-convexo (PC) serão usados quando um personagem precisar de mais destaque que outros, pois possui foco redondo e bem definido.
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As cores vermelho e azul vão ser usadas para simbolizar misticidade e sentimentos, como também para representar elementos físicos.
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Já os refletores PAR serão usados para uma iluminação mais ampla e abrangente, iluminando muitas vezes todo o palco.
Iluminação da Peça (Cena por Cena):
Como escolhemos um design realista as cores serão pouco presentes na iluminação geral da peça, com algumas excessões. Então foi decidido utilizar o azul e o vermelho, as cores padrão.

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Cena 1: Na primeira cena, a iluminação é construída de modo a imitar uma tela de televisão;
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Cena 2: A iluminação busca passar uma ideia de algo sobrenatural, comos se alguém coresse perigo;
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Cena 3: A luz busca criar uma atmosfera de desespero;
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Cena 4: Nessa cena, a intenção da iluminação é passar uma sensação de suspense, algo sombrio;
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Cena 5: A iluminação busca, apenas, construir a ideia da luz do dia;
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Cena 6: A cena está envolta por momentos violentos e, portanto, a iluminação se propõe a envolver esses acontecimentos e passar essa ideia ao espectador;
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Cena 7: Já na cena 7, toda a ameaça e o medo que estão presentes nessa cena, serão explorados pela iluminação, de modo a retratar exatamente essa atmosfera;
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Cena 8: A cena 8, pouco tem o que explorar - no tocante a iluminação -, tentamos apenas passar a ideia de uma sala de estar. As cenas 10, 11, 12 e 14 também seguem esse mesmo padrão;
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Cena 9: O uso da iluminação, na cena 9, busca criar um ambiente que retrate o sobrenatural;
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Cena 13: Na cena 13, temos, através da luz, a construção de uma atmosfera que representa uma ideia de Dejavu, além de um ambiente sobrenatural;
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Cena 15: Já nessa cena, fazemos uso do foco buscando mostrar sensações desesperadoras;
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Cena 16: Por fim, na cena 16, é a cena final, no qual os principais mistérios são resolvidos e a iluminação, por sua vez, é construída em cima disso;
Linha estética Realista na iluminação:
A violência, a morte e o sofrimento estão muito presentes na peça, a iluminação vai entrar em cena para dar destaque a esses momentos, procurando aumentar os sentimentos da ação.
Relação da iluminação com o cenário e figurino:
Todos os três tem a limitação de cores em comum, e para fazer a luz é preciso saber posicionar o cenário exatamente em baixo das luzes que serão acesas, e os personagens também não podem ficar no escuro; Quando não tem cenário, por exemplo, a luz é quem vai preencher o vazio, iluminando personagens e cobrindo apenas os vazios necessários.












