
FIGURINO


Jacó Xavier (Lucas Leandro)
A criação do meu figurino se deu a partir das características socioeconômicas no personagem. Um homem pobre e cego. Usa roupas velhas e desbotadas, levando em consideração a linha realista que a peça tem. A peça que vem do personagem de inspiração é a corrente de pescoço, que remete ao colar da Ishizu. O cabelo permanece sem mudanças e tem aspecto um pouco cansado.



Edmilson Reis (Napoleão José)
Como a escolha do figurino deve seguir o estilo da peça e tal estilo é o realista que tem como principio demonstrar ,expor a realidade. O edmilson velho ,dono do morro, se caracteriza de uma maneira que mostra sua ostentaçao e tirania aliada a seu jeito de representar o povo da favela. O figurino e composto por uma camisa branca,short preto,bone branco, sandalia preto,oculos preto e relogio branco. na parte que ele fica cego ,sua camisa e trocada por uma regata branca e ele perde seus acessorios. este ultimo figurino demonstrara o sofrimento que ele tera.


José Diego (Luighi Ferrer)
"Escolhi bermuda, camiseta e chinelo com a intenção de representar a população da favela, em seu jeito típico de se vestir. Os tons pretos e brancos compõe o figurino por estarem sempre presentes no vestuário do meu personagem de inspiração"


Sanderson (Ricardo Santos)
O figurino do meu personagem, foi imaginado na ideia de refletir o poder relativo que ele acha que tem, por sua irmã ser casada com o chefe da favela dos reis, conta ainda com uma peça do personagem de inspiração (joey - yu gi oh) que é a camisa interna azul.
Júlia (Júlia Calistrato)
Júlia participa do grupo de pagode de seu bairro e para ela a música é tudo. Ela ama o ritmo, adora tocar cavaquinho e sua alegria e juventude são contagiantes. Assim, ela se veste de forma confortável, com roupas leves, típicas do clima tropical de onde mora. Ela usa um chapéu constantemente, e é a característica escolhida do personagem que usei para me basear, o Zé Carioca. Usa cabelo solto e maquiagem leve. O realismo se manifesta nesse figurino por representar as vestimentas das pessoas que vivem nas favelas em seu cotidiano.


Isaías (Hugo Matos)
Isaías é um homem bastante tradicional e ligado à igreja. Por ser pastor e por frequentar constantemente seu local de trabalho, é comum encontrá-lo com uma vestimenta bem formal. Sua camisa vermelha foi escolhida com base na juba exuberante do personagem de desenho animado Mufasa. O modo de se vestir de Isaías configura o realismo, já que está intimamente ligado à sua profissão.




Edmilson Reis (Leonardo Goulding)
O personagem Edmilson, quando jovem, é um simples adolescente que mora em uma favela. Usa roupas comuns para a sua idade e lugar onde mora (camisa de time, bermuda e sandálias de dedo). As camisas de time que ele usa (flamengo) são o seu "uniforme", pois ele a usa constantemente e tem um guarda-roupa cheio delas. Essas camisas do rubro-negro também tem uma ligação com o personagem de desenho Zeca Urubu, que trouxe inspiração para criar o personagem da peça Edmilson. O realismo é uma projeção do nosso cotidiano e das coisas que são comuns na nossa convivência, da nossa realidade, por isso decidimos usar uma camisa de time na personagem da peça.
Thaís (Júlia Oliveira)
A personagem Thaís é uma moradora da Favela dos Reis. Se veste de forma jovem e leve devido à sua idade e clima do lugar onde vive. Sua personalidade é calma e isso é refletido em suas roupas claras e básicas. O chapéu que ela usa nas apresentações do seu grupo de pagode se faz presente na maioria dos momentos de sua vida, faz parte da própria personagem. Esse chapéu também se relaciona ao seu personagem de inspiração, Nico, que por sua vez também usa um chapéu. O realismo surge nesse figurino por ser uma representação do que existe fora dos palcos, no cotidiano e contexto em que vivemos. A ausência de maquiagem e os cabelos soltos são características da informalidade do contexto realista (linha estética).


Marreta (Lucas David)
O personagem Marreta é um traficante do morro onde mora, procura sempre realizar os seus ideais, independente do que ele tenha que fazer, um cara ganancioso e individualista. Se veste de forma chamativa, com correntes de ouro, óculos escuro, boné, bermuda, um figurino típico de um traficante de favela, me inspirei no personagem Rumpel Stilskin, que se veste de maneira chamativa para o ambiente em que convive, com tudo que está a seu alcance. O realismo se manifesta nesse figurino por representar a classe social média e baixa da favela, uma realidade em que nossa sociedade vive.



Mãe Jurema (Renata Sabrinne)
Mãe Jurema é uma mulher divertida que gosta muito de dinheiro. ela é a cartomante da favela dos reis e é muito querida por todos. Ela usa roupas típicas de quem é dessa profissão( Portanto, realismo): Roupas soltas e uma porção de apetrechos. Ela gosta especialmente de saias longas e está sempre com seu lenço na cabeça. Usa grandes brincos de argola - pois gosta muito de ouro - e vários colares de cores sortidas, que correspondem ao seu jeito divertido de ser. Ela usa sempre sandálias rasteiras, pois acha confrotável. Apesar de ser um tanto interesseira, ela é boa praça. Mãe Jurema não gosta muito de maquiagem, apenas lápis de olho e rímel


Dona Toinha (Fernanda Sena)
D. Toinha é uma mulher sofrida e humilde, isso se reflete em suas roupas, vestidos de ficar em casa pretos porém sempre com detalhes vermelhos (marca da personagem Clover) por ser uma mulher viúva e pobre seus vestidos estão poidos e desfiados. Na primeira vez q aparece esta com grandes olheiras e maquiagem borrada devido a morte de seu marido. Está com cabelo solto e desgrenhado na primeira cena e preso nas demais.





Léo Macedão (Felipe Beniz)
O personagem Leo Macedão é o maior traficante do Morro dos Reis. E como ele tem a necessidade de demonstrar esse seu poder, ele também tenta demonstrar na sua forma de vestir. Leo é o único traficante do morro que usa calça jeans, justamente para demonstrar isso. Leo também geralmente usa camisetas pretas, pois é uma das suas cores preferidas, e uma sandália de dedo.. Usa um colar de ouro que herdou do seu pai e que também é uma citação ao seu personagem de inspiração, Lord Farquaad, que usa um colar de ouro. O realismo no figurino é justamente querer mostrar esse lado real da sociedade na peça.



Seu Melhorança (Mateus Pereira)
Senhor líder da comunidade que é “meio lá, meio cá”, ele tanto está ajudando a comunidade quanto os traficantes, querendo sempre o que é mais vantajoso para ele. A caneta vermelha em sua orelha foi escolhida com base na pena que há no chapéu de Robin Hood. o modo de se vestir de Seu Melhorança configura o realismo, já que está ligado ao seu papel. Usa um bigode e um óculos, além de ter aspecto de velho.
Joana (Joana Rosa)
Joana é uma das moradoras da favela dos Reis e tem como única ocupação cantar no grupo de pagode da comunidade, sempre relaxada e extrovertida, faz muitos amigos, tendo como lema ser sempre feliz. O figurino da minha personagem foi baseado na roupa do Stuart, um dos minions do filme "Meu Malvado Favorito", ele é composto por um macacão jeans (inspirado no macacão do Stuart), uma blusa branca, um chapéu preto e uma chinela preta. Joana, minha personagem, tem um estilo bastante despojado e relaxado, usa roupas confortáveis e curtas, está sempre com uma flanela (pois tem um TOC com limpeza) e com uma música na cabeça. O realismo se apresenta no meu figurino, por mostrar como são as roupas das pessoas que vivem nas favelas normalmente.


Fernandinho (Luiz José)
Partindo do princípio que meu personagem é líder de um grupo de pagode e por isso tem certa popularidade, ele se espelhou no casaco vermelho do esquilo Alvin, casaco este que é uma marca própria do mesmo, e traz popularidade no fato de que "Alvin eh o esquilo que usa vermelho". Por isso, usarei a camisa vermelha para fazer a ligação com o casaco. As roupas usadas no cenário serão: Camisa simples vinho com short quadriculado branco (com linhas azuis e vermelhas) e sandália preta e, posteriormente, camisa simples preta com short de pinta (branco, preto e azul), sandália preta e boné preto com linhas brancas. A linha realista é usada pois é assim que muitos pagodeiros se vestem: de forma descontraída.




Fernanda Sena e Nathália Moana
Eunice (Beatriz Lopes)
Eunice é a esposa do pastor da Favela dos Reis, Isaias, e veste-se de maneira recatada e humilde. Uma típica dona de casa, passa a maior parte do seu tempo cuidando da família e dos afazeres domésticos; nas poucas horas vagas, vai ao culto com seu marido.
A base para escolha do figurino da minha personagem foi as roupas usadas pela Dona Cebola, mãe do Cebolinha (Turma da Mônica), que é basicamente uma saia preta e uma blusa vermelha. Foi necessário fazer algumas adaptações devido a religião seguida por Dona Eunice: a blusa vermelha tem gola alta e, além desse figurino, ela usa um casaquinho preto com babados, pois não gosta de deixar os braços expostos; a saia continua um pouco acima do joelho. Está sempre com um lençinho em mãos, devido ao seu TOC (mania de limpeza), tirando toda a sujeira que está ao alcance dos seus olhos. Como calçado, usa - predominantemente - sapatos fechados, com,o sapatilha. Não usa maquiagem (apenas é usado maquiagem de envelhecimento para caracterização do personagem) e seu cabelo sempre está, geralmente, amarrado com um "rabo de cavalo" ou em forma de coque.
O realismo de seu vestuário está presente na utilização de roupas simples, devido ao meio social em que vive (favela); e discretas, pois sua religião (e ate mesmo sua idade) não permite o uso de roupas curtas que exponham seu corpo. Tudo isso passa a ideia de uma mulher que não é muito vaidosa e nem tem poder aquisitivo para gastar seus recursos com vestimentas.




Maria Aparecida (Nathália Moana)
Maria Aparecida é uma empregada doméstica de Edmilson Reis (o chefe da Favela dos Reis), sua vida é baseada em trabalhar para sustentar seus filhos. Ela passa a maior parte do tempo em seu trabalho, é uma pessoa simples e sem estudo, portanto sua maneira de vestir não é uma das melhores. Seu estilo é brega, com roupas apertadas, como calça legging e regatas, usa sempre um lenço na cabeça e pulseiras espalhafatosas. Não larga o pano de prato, é praticamente peça de seu vestuário. Como personagem de inspiração, eu escolhi Lindinha das “Meninas Super Poderosas”, trouxe para o figurino de Aparecida as cores do vestido de Lindinha: azul claro e preto (serão as cores das leggings e regatas).Há ainda o branco, que será usado no pano de prato e o vermelho, na flanela . A maquiagem completa seu figurino, são sombras chamativas e batons coloridos.Toda essa configuração do figurino está atrelado ao realismo porque é dessa forma que as pessoas se vestem em favelas, não todas, é claro, mas de maneira geral, pelo o que podemos perceber legging e regatas é cargo chefe no vestuário das moradoras de morros.




S ílvia Raquel (Fernanda Ferreira)
Silvia Raquel, um personagem cheio de teimosia e ousadia, reflete muito bem isso em suas atitudes e seu figurino não podia ficar de fora. Por sua personalidade forte optei por tons mais escuros que transmitissem isso, e também por causa dos pecados cometidos por Silvia, pelo seu poder de sedução optei por marcar bem os olhos com maquiagem escuro/chamativa e acessórios (pulseiras, colares, brincos, anel...). Do personagem de desenho animado foi retirado um tipo de fita que realça seu cabelo que fica caído aos ombros que, geralmente, estão cobertos por roupas. Seu figurino foi escolhido de acordo com suas atitudes teimosas e sua idade no decorrer da peça.

O que é figurino?
A concepção do figurino é um elemento importante da linguagem visual do espetáculo formado, além das vestimentas, pelos acessórios. O figurino auxilia na compreensão do personagem, ele é carregado de simbologia e pode acentuar o perfil psicológico do personagem, objetivos e características da história. Os figurinos e acessórios utilizados em cena devem ser sempre coerentes com a época em que acontece a ação ou com o simbolismo que o diretor queira dar a ela.
O figurino é signo, comunicação, uma das várias linguagens do espetáculo que, juntas, compõem o que poderíamos chamar de linguagem cênica, estética ou poética teatral, segundo as características de cada processo ou de cada encenação. O figurinista é o responsável, portanto, pelas roupas e acessórios utilizados na peça teatral.
Para a peça "Meu nome não é Edipo", adaptada pela Cia Teatral Obra de Arte, seguimos a linha estética do realismo e as cores escolhidas para a montagem do figurino e do cenário foi: preto (cor base), branco, dourado, vermelho e azul.
FIGURINOS DOS PERSONAGENS




