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Sílvia Raquel

Personagem de inspiração

 

  • Escolher um personagem de desenho animado que inspire na criação do seu personagem nesse espetáculo. Faça um texto comentando a escolha e afinidades encontradas.

   O personagem de inspiração que escolhi foi a rainha Elinor do filme Valente (da Disney), que além de ser mãe, assim como o meu personagem, também possui a personalidade semelhante. A rainha Elinor tem sabedoria, é determinada e principalmente dedicada ao bem-estar de sua família e do reino. “Elinor é bonita, mas está sob grande pressão”, diz Pilcher, uma escritora inglesa; e com Silvia Raquel não é diferente, ela fica sob grande pressão durante toda peça, pois tem uma carga enorme sobre seus ombros, o incesto.

  • Escolha uma ação desse personagem e uma peça do vestuário para compor seu personagem.

Da rainha Elinor escolhi para o meu personagem sua teimosia para realizar suas ambições; para o figurino escolhi a fita que realça o cabelo da rainha.

 

Aspectos gerais

 

  • Que idade ele tem?

31 anos na primeira fase e 49 na segunda fase

  • De que maneira ele caminha?

De maneira elegante e pisada forte.

  • Como ele senta?

De pernas juntas e postura ereta.

  • Como é sua voz?

Tranquila quando está calma e firme quando está com raiva ou nervosa.

  • Quais tiques ele possui (estalos de dedos, piscar continuamente)?

Ela fica mexendo as mãos como se fizesse gestos e quando esta nervosa ficha mexendo a perna direita.

  • Qual o TOC (transtorno obsessivo compulsivo) ele possui?

      Sempre que termina de falar põe a mão na cintura pra se mostrar autoritária.

  • É portador de deficiência física ou mental? De que tipo?

Não possui nenhuma deficiência.

  • Com quem esse personagem se parece do seu cotidiano? Por quê? (não citar nomes, falar da função social, ex. com um professor, com minha vizinha)

Com uma ex-vizinha da minha casa antiga (era minha vizinha a mais ou menos 4 meses atrás), ela é determinada em suas decisões e faz qualquer coisa pra atingir seus objetivos.

  • Como ele se veste?

Roupas típicas de lugar com clima quente, roupas leves e abertas.

  • Qual o tipo de música que esse personagem escuta?

Pagode, funk, samba e axé.

  • Que lugares ele frequenta para trabalhar e para se divertir?

Como não possui um trabalho fica maior parte do tempo em casa e em lugares da favela.

  • Em que lugar ele vive no contexto da história?

Na principal casa, no alto do morro na favela dos reis.

  • A que classe social ele pertence?

Classe média baixa.

  • Pertence a alguma religião? Qual?

Evangélica, mais não pratica regularmente.

  • Qual a sua profissão? Está interessado ou aborrecido ao executar os deveres de seu ofício (trabalho)?

Não possui profissão, suas ocupações são domiciliares e familiares.

  • Que nível de escolaridade possui?

Tem apenas o ensino médio completo.

  • Como é formada a sua família e que posição assume na mesma?

É inicialmente casada e tem um filho, e manda mata-lo. 18 anos depois seu marido é morto e casa-se novamente e tem 3 filhos.

  • É cooperativo ou individualista em suas relações com os demais personagens

Ela é cooperativa, mais defende seus interesses de forma individual, por ser autoritária.

  • É rebelde ou obediente em relação às autoridades?

Ela é obediente até certo ponto, se for para realizar seus desejos se torna rebelde.

  • Como se relaciona com as pessoas em geral? E com a pessoa amada, caso tenha?

Ela é simpática com as pessoas da favela, mais é autoritária e de personalidade dominante.

 

Situação dramática

 

  • Qual o objetivo principal do personagem?

Silvia Raquel luta com garra por seus objetivos sempre, e desde o inicio da peça seu objetivo é manter sua família.

  • Quais os obstáculos encontrados?

Silvia encontra seus obstáculos nas profecias que sempre se concretizam contra seu favor, seus obstáculos se tornam maiores por conta disso.

  • Qual o conflito central?

Édimilson, após matar Léo Macedão, derrubar Marreta e se tornar o novo chefe do morro, casa-se com Silvia Raquel, sem saber na verdade sua afinidade familiar.

 

Fernanda Ferreira

Relato de experiência como atriz

Transformar fatos da vida (ou dos pensamentos) em arte é maravilhoso, o desespero se torna algo apreciado, e o choro triste, emocionante. Rir, chorar e até dormir (kkkk), tudo faz parte. Algo peculiar de ser ator é que você é uma pessoa que você não é, da melhor forma é claro, e acaba vivendo outras vidas e enxergando a vida de uma maneira diferente. Ter outra personalidade, outra idade, outras roupas, outros relacionamentos, viver num outro ambiente e tudo mais que engloba o ator é satisfatório principalmente quando o show acaba você volta a ser simplesmente você, com tudo que está adaptado, mais o melhor e que sai com a certeza de que seu trabalho foi feito, e muito bem realizado, por que é uma experiência pra vida toda.
Interpretar Silvia Raquel parece fácil aos olhares de fora, mais não foi. Ela além de ser mais velha e completamente diferente de mim, comete um pecado atrás do outro até que desespero a consuma completamente, e passar isso pro público não é nada fácil. No palco incorporo uma pessoa que eu não sou, mais de certa forma, também sinto o que ela sente e nos tornamos uma só.

 

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